Acerca de mim

A minha foto
Toda a minha vida fui um apaixonado por animais, sobretudo por aves, criei canários mais de 20 anos,como também tinha papagaios e roseicollis, passei a dedicar-me em exclusivo aos psitacideos, tive o plantel composto por casais de várias espécies, desde Papagaios (cinzentos e aestivas), Alexandrinos, Massarongos, Pyrrhuras (Rhodogasters, Rhodocephalas, Picta roseifrons, Perlata lépida,Rupicolas sandiae, frontalis,Hypoxanthas verdes e azuis,molinaes verdes, azuis,canelas verdes e azuis, pineapples, Bourkes rosa, caturras, forpus nalgumas côres, periquitos e canarios arlequins. A criação é o meu hobby, escusado será dizer que eles criam quando querem, não me move o lucro, apenas a paixão mas se puder juntar o ùtil ao agradável tanto melhor. As crias que eles tiram vendo-as que sempre ajuda nas despesas e outras vezes troco-as por outras aves do meu interesse. Neste momento e devido a problemas de saúde e depois de muito ponderar vi-me forçado a reajustar o plantel ao que a seguir apresentarei, veremos por quanto tempo assim ficará, eu pessoalmente espero que por muitos e bons anos, aguardemos.

terça-feira, 26 de maio de 2015

Fotos das aves disponiveis para venda


E pronto, agora só falta aparecer um comprador para estes dois últimos fischers, dois verdinhos, um mais escuro que o outro, são os que sobram do lote que aqui esteve á venda e para a malta os puder comprar ou seja para não dizerem que os não quero vender, cada um 15€ os dois 27.50€, fixe.





















 

 









quinta-feira, 7 de maio de 2015

Plantel


Boa tarde, hoje, ao fim de tanto tempo e depois de um bom acerto (redução) no plantel, venho colocar as fotos da rapaziada que ficou e outros que entraram, mas vamos ao que interessa.


Os que ficaram




1-1 Amazonas Aestiva Xantoperix

1-0 Psittacula Eupatria

27 anos de Psittacula Krameri Krameri

1-1 Poicephalus Senagalus 

1-1 Pyrrhuras - Canela//hypoxantha azul X Hypoxantha

1-1 Caturras- Cinzento X Pérola 

1-1 Forpus Coelestis - Verde pastel X Azul

1-1 Periquitos - Arlequim X Albina

1-1 Periquitos - Azul Celeste X Arlequim

1-1 Canários




Os que entraram
Fischers







1-1 Lutino X Décina verde


1-1 Albino X Décina azul

1-1 Edged verde x Verde ancestral

1-1 Pastelino azul X pastelina verde







1-1 Arlequim azul slaty X Pastel verde D

Duas fotos novas de dois casais que infelizmente tive de alterar.


1-1 Arlequim azul DD X Arlequim slaty azul DD
1-1 Arlequim azul X Euwing.

Está tudo a fazer ninho para a época de 2015/2016 que se avizinha, assim que houver novidades dar-vos-ei as noticias correspondentes, até lá esperando que sejam muitas e boas.


 





















 



terça-feira, 29 de julho de 2014

Envio de aves na Rede-Expressos e na Renex

Boas, o prometido é devido e como tal, cá estou eu para tentar explicar, o porquê de enviar e receber, aves através da Rede-Expressos e da Renex, a forma como o faço, como são acondicionadas, como se calculam os custos, quando se devem enviar etc., Vou tentar que a minha explicação tenha cabeça tronco e membros, de forma a sobrarem poucas duvidas ou nenhumas, mas se subsistirem cá estarei para o que for preciso.
Antes de mais considero que, sendo as aves bem acondicionadas a viagem é menos stressante porque se torna mais curta na vertente temporal, ou seja, consoante o destino, a viajem demora apenas o tempo do seu trajeto (TJ), mais meia hora que é o tempo referente à antecedência com que tem que se fazer o despacho (DP), se o autocarro parte, por exemplo às 08H00, temos que fazer o despacho até às 07H30, assim vamos imaginar uma viagem, Lisboa-Bragança, o autocarro sai às 08H00 e chega ás 14H45, ou seja o TJ demora 06H45 + 00H30 do DP  as aves demoram a chegar ao destino 07H15.
Depois temos a questão dos custo, os custos são uma relação entre a distancia do TJ, neste caso 513Km e o peso da transportadora e se a transportadora pesar, já com as aves 2Kg, este envio fica por apenas 9,60€, a questão que importa aqui é a constituição da transportadora, eu pessoalmente faço uma gaiola com poleiro e porta nessa rede que se compra a metro e que temos sempre em casa, para fazer as nossas gaiolas, de forma a que caiba dentro de uma caixa de cartão, onde se farão vários furos para circulação do ar e se cola dois papeis, um de cada lado, com a informação de aves vivas, na gaiola de rede colocam-se as aves, um pero cortado aos pedaços e fecha-se a porta com um arame, colocam-se dentro da caixa e fecha-se com fita cola, junto umas fotos da minha transportadora de eleição para melhor ilustrar o que atrás foi dito. 






  Depois é só irmos ao posto de mercadorias do terminal da Rede-expressos / Renex, dar o nome da pessoa que recebe, do destino, pesar, pagar e enviar um SMS a quem recebe com o nº do despacho e informar a que horas chega, o pessoal que ler isto, pode pensar, ia cum caneco grande confusão, não é nada, depois de feito a 1ª vez, não querem outra coisa.
NOTAS.- O importante é ser tudo combinado previamente entre vendedor e comprador para que quando as aves chegarem ao destino, estar lá alguém que as receba.
Que a transportadora seja feita de acordo com as aves que for transportar, no tamanho e resistência.
Ter em atenção a origem e o destino das aves, para se saber qual a empresa que melhor serve o trajeto, visto que o preço de uma para a outra não difere muito, a maior diferença reside no facto de na Renex enquanto houver autocarro, seja à hora que for, à despachos, eu já fui levantar uma pyrrhura à Renex às 00H30, na Rede-expressos, havendo mais destinos, tem de se enviar o mais cedo possível porque, ou os postos de mercadorias têm hora de fechar ou se não tem posto tem de estar alguém à espera das aves, ou ainda o destino não ser o terminal de carreira e as aves seguirem, por exemplo, enviar para Campo Maior (Alentejo) e as aves irem parar a Elvas, porque não estava ninguém á espera, daí ser tudo bem combinado.
Para saber destinos e preços é só consultar o site da rede-expressos em www.rede-expressos.pt, clicar em horários e preços (coluna da esq.), por a origem e o destino, clicar Ok  para se ver os horários dos autocarros e reter a distancia que consta à frente do trajeto, clicar em mercadorias (esq.) e com a distancia e o peso da transportadora ver o preço do envio.
Resta acrescentar que na Renex funciona da mesma forma para origens e destinos, ainda que os preços dos envios não sejam visíveis, podendo-se consultar em www.renex.pt.
Espero ter-me feito entender, ter contribuído com alguma coisa em prol da passarada, aguardo comentários e para qualquer duvida disponham.
 

quarta-feira, 23 de abril de 2014

A mutação misty nas pyrrhuras molinae

Boa tarde, em referência à cria de pyrrhura molinae azul que eu tirei do ninho para criar à mão, atendendo a que esta cria é filho(a) de uma fêmea azul Misty SF, por efeito da portabilidade da mãe, esta cria pode vir a ser, uma de quatro possibilidades, macho azul/hypoxantha, macho azul misty SF/hypoxantha, fêmea azul hypoxantha ou ainda, uma fêmea azul hypoxantha misty SF e porquê?
Comecemos pelo inicio, uma pyrrhura ser misty é ter na sua coloração um factor de escurecimento, SF ou duplo, DF, se tiver dois factores de escurecimento, a mutação misty não oferece portabilidade, isto é, uma ave não é portadora da mutação misty, a ave ou é misty ou não é misty, assim e para compreender-mos melhor esta mutação vamos ver os seguintes exemplos:
1º casal,
macho azul misty SF X fêmea azul, ou vice-versa,
crias:
machos - azuis
                azuis misty SF
fêmeas - azuis
               azuis misty SF

2º casal,
macho azul misty SF X fêmea azul misty SF,
crias:
machos - azuis misty SF
                azuis misty DF
fêmeas -  azuis misty SF
                azuis misty DF

3º casal,
macho azul misty DF X fêmea azul, ou vice-versa,
crias:
machos - azuis misty SF
fêmeas - azuis misty SF

4º casal,
macho azul misty DF X fêmea azul misty SF, ou vice-versa,
crias:
machos - azuis misty SF
                azuis misty DF
fêmeas - azuis misty SF
               azuis misty DF

5º casal,
macho azul misty DF X fêmea azul misty DF,
crias:
machos - azuis misty DF
fêmeas - azuis misty DF

Convém referir, que a mutação misty é um factor que pode aparecer em qualquer côr ainda que até hoje só tenha sido referida na côr azul e suas mutações, é possível observar não só pyrrhuras azuis misty SF ou DF, assim como hypoxanthas azuis SF ou DF, como em menor escala também as canelas azuis SF ou DF, todas estas possibilidades podem muito bem ser acompanhadas das portabilidades naturais, por exemplo, podemos muito bem observar uma pyrrhura azul misty SF ou DF portadora de hypoxantha ou de canela, ou ainda de pineapple, o ser "misty" não exclui a portabilidade de outras mutações. Para terminar, resta acrescentar que os casais atrás exemplificados, foram os mais simples, apenas para explicar o funcionamento da mutação em causa, se quisermos complicar um pouco, deixo-vos por exemplo, o seguinte casal:
macho azul misty SF/ hypoxantha canela X fêmea azul
crias:
machos - azul
               azul misty SF
               azul/canela
               azul misty SF/ canela
               azul/hypoxantha
               azul misty SF/hypoxantha
               azul/hypoxantha canela
               azul misty SF/hypoxantha canela
fêmeas - azul
               azul misty SF
               azul canela
               azul canela misty SF
               azul hypoxantha
               azul hypoxantha misty SF
               azul hypoxantha canela (azul pineapple)
               azul hypoxantha canela misty SF
Posso-vos dizer que eventualmente, ainda poderia arranjar algum casal mais complicado, mas a ideia deste artigo não é essa, pelo contrário, é expôr e tentar explicar de uma forma, o mais simples possível, todas as suas potencialidades e beleza, desta espécie, que é a pyrrhura molinae.
Deixo-vos estas fotos para perceberem do que vos estive a falar e para que apreciem, partindo do principio de que gostos não se discutem.
Pyrrhura azul hypoxantha misty DF

Pyrrhura molinae azul misty DF
 Até uma próxima oportunidade.
Boa noite, são 22H32 da noite e regressei a este artigo, para colocar uma fotografia da cria que, de todo, me parece uma pyrrhura azul misty SF e para tal basta comparar entre uma azul pura e  as das fotos de cima, percebe-se perfeitamente as diferenças e a evolução da côr azul, espero que concordem comigo.
Pyrrhura molinae azul

A cria azul misty SF

A cria de novo com as asas um pouco abertas.
 


sábado, 23 de novembro de 2013

Pedido de Cites e Registo de Criador

Boa tarde, cá estou eu de novo, desta vez com um assunto dirigido para o pessoal, que ainda não tem as suas aves registadas, como todos sabemos, hoje em dia quem não tiver as aves registadas, vai ver-se aflito e cada vez mais, para pôr as suas aves no mercado, só se fôr no mercano negro, o que seria pior a emenda que o soneto, assim, gostava, de vos explicar a forma mais fácil, mais barata, legal e correta, principalmente para quem tem muitas espécies, de o fazer. Começamos por um casal do qual tenhamos documentos, declaração de cedência e cópia dos cites, se fôr o próprio casal que esteja registado no ICNF ou declaração de cedência  onde conste os nºs. das anilhas dos progenitores se as aves adquiridas, forem filhas de casal registado e pedimos ao ICNF o registo do casal, se o interessado, tiver condições financeiras suficientes, para abreviar a espera, passados alguns dias, pede o seu registo como criador, ATENÇÃO, inicialmente só pede o registo de um casal, porque depois, todos os anos, até 28 de Fevereiro ( por ex. de 28/02/2012 a 28/02/2013 ) pode pedir o averbamento de mais aves, ou seja, acrescentar aves ao plantel, o registo de cada espécie tem um custo de 25€ + portes (5€), acrescentemos o registo de criador, 130€ e depois o averbamento, 55€, este processo fica mais ou menos por 215€, agora vamos imaginar que possui um casal de cada 5 espécies diferentes e que todas carecem de registo e que no inicio do processo pede logo o registo de todas elas, só no registo das aves para poder pedir o registo de criador gasta 125€, a seguir pede o registo de criador, 130€ e para finalizar o averbamento, mais 55€, ao todo, gastou-se 310€. Apesar das dificuldades por que passamos, todos, devagarinho e com jeito, até se consegue regularizar os planteis mais extensos, temos é que ir divulgando, as formas fáceis e legais de contornar as nossas dificuldades e as que nos são impostas

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

A portabilidade das mutações nas Pyrrhuras Molinae - parte ll

Boa noite, nesta segunda parte vou tentar, explicar mais um pouco desta matéria, recapitulando, para como se costuma dizer, apanhar o fio á meada, tratamos na 1ªparte, da côr selvagem, das mutações existentes e parte das suas portabilidades, porque ficou uma para trás, a canela, mais uma, que à semelhança da azul também é cega, mais uma, sobre a qual é preciso ter confiança no criador, ainda que nesta, se possa tirar alguma dùvida a olho nu, não é uma medida exacta, nem vinculativa, mas nas pyrrhuras canelas ou portadoras de canela, os olhos têm reflexos de côr vermelha. Se começarmos pelo principio, num ninho, onde supostamente, existem crias canelas ou portadoras de canela e outras, de outra qualquer mutação, em que todas ainda tenham os olhos fechados, podemos verificar dois tipos de crias, umas com os olhos vermelhos, as canelas ou portadoras de canela e outras com os olhos negros, as outras mutações, por exemplo, verdes, azuis, hypoxanthas e hypoxanthas azuis, em nenhum destes casos falei das pineapples, nem verdes, nem azuis, é que estas continuam a ser as excepções, nascem com os olhos vermelhos e manter-se-ão assim para sempre, mais visivel nas pineapples verdes que nas azuis.
Aproveitando que estou a falar em crias de pyrrhura no ninho, quero aproveitar para expôr outra forma de as diferenciar, a penugem, as crias, podem ter 3 tipos de penugem de acordo com as suas mutações; a penugem cinzenta para as pyrrhuras, verdes e azuis; a penugem branca sujo para as pyrrhuras, canelas e azuis canela e por fim a penugem branca neve para as pyrrhuras, hypoxanthas, hypoxanthas azul e as pineapples, quer as verdes, quer as azuis.
Espero que esta 2ª parte, contribua para o esclarecimento de mais algumas curiosidades e duvidas, sabendo que o tema não está acabado, oportunamente publicarei, quem sabe uma terceira parte, até lá.  

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Federações, associações, clubes e outros que tal.......

Acabei de passar uma vista de olhos no Blog do Pedro Duarte, o que faço assiduamente e deparei-me com um artigo denominado, " Práticas de criação ", onde o Pedro fala, de entre outras coisas, do anilhamento das crias, nesse artigo as partes que cativaram a minha atenção, foram, onde arranjar anilhas à ultima hora e não poder expôr, aves anilhadas, com anilhas não oficiais. Sou criador registado no ICNF, ao abrigo da portaria 7/2010 de 5 de Janeiro, sob o nº 12-PT0368/B , por estes dias, tentei, registar-me como criador no AVESPT e não pude, porquê? Porque não estou registado como criador em nenhum clube, associação ou federação ornitológica!!! Achei incorrecto e fiz menção disso ao Sr. José Veiga, concordou comigo e com a minha perspectiva, dizendo-me até , que dentro de poucos meses essa politica seria alterada. Então? Um criador legalizado, com o seu plantel registado e as suas aves devidamente anilhadas, se não fôr registado num clube, etc, não se pode registar como criador, não pode mostrar/vender as suas aves numa exposição?
Os criadores registados em clubes, não são também, registados no ICNF?
É mais importante ser-se criador registado em clubes, assiciações, federações e afins?
Uma anilha dita, oficial é mais legalizante que uma anilha colocada numa ave registada no ICNF?
Quem não é sério, pode, ou não, "aldrabar" o anilhamento, de uma ave, utilize, que anilha utilizar?
Para além de mais caras, um criador tem de adivinhar quantas crias vai "tirar" para pedir antecipadamente as anilhas oficiais e se sobrarem? O que faz? Deita-as fora, "ou vai anilhar com elas as aves da época seguinte?"
Quais os beneficios das aves e seus criadores, em estes se encontrarem registados nos clubes etc., tendo em atenção que o registo no ICNF é uma óbrigatoriedade legal?
Eu pessoalmente considero, que nestes casos, os clubes funcionam, não como um polo agregador dos amantes da ornitologia, mas sim como um lobby, que hà-de continuar a ser, assim como hão-de continuar a existir criadores " de fim de semana", que como eu, continuarão a criar as suas aves da melhor maneira possivel e a pô-las no mercado, onde, por inumeras vezes "os criadores oficiais" alimentão os seus plantéis e procuram "sangue novo" para injetar nos plantéis.
Afinal os criadores não oficiais, sempre servem para alguma coisa e a pensar como eu existem muitos por aí. Deixem-se de parolices e deixem, outros criadores "fazer" as exposições, nem que para isso tenham de pagar um pouco mais, têm medo de ficar mal vistos, de perder o monopólio, ou que se crie o clube nacional do criador livre. Bela ideia, hem? hehehehehehehehehe.
Um abraço.